Que a humanidade é bastante frágil em relação ao Universo, não há dúvidas. E tempestades solares seriam suficientes para extinguir a vida na Terra. Acontece que, no passado, isso pode ter sido razão para existirmos.
Utilizando o telescópio espacial Kepler, especialistas da Nasa observaram as atividades de estrelas jovens que são similares ao nosso Sol. Perceberam que esses corpos são extremamente “agressivos”, capazes de liberar quantidades gigantes de energia.
De acordo com Vladimir Airapetian, cientista da Nasa, o nosso Sol possivelmente era ativo dessa maneira há quatro bilhões de anos. E, assim, ele poderia ter criado condições de surgimento de vida na Terra com suas explosões.
A teoria do pesquisador afirma que quando as superlabaredas atingiram nossa atmosfera, reações químicas foram desencadeadas. Desse modo, reações químicas criaram um clima de efeito estufa e estimulou o surgimento de outros elementos essenciais para produzir vida.
A pesquisa aponta que estrelas do tipo G, como é o Sol, são “dinamite pura” em seus primeiros anos de existência. Para se ter noção, cada pulso emitido por eles pode chegar ao poder de 100 trilhões de bombas atômicas.
Com essa força toda, as partículas solares resultantes dessas explosões teriam colidido com nitrogênio, dióxido de carbono e metano, dando condições para o surgimento de vida.

Fonte: Yahoo Notícias