| EXPERIMENTANDO  COM  
                RECEPÇÃO .  
                                              Quem  tem  acompanhado  minhas  
                escritas deve  ter percebido  que   em minhas montagens tenho 
                indisfarçável  predileção por experimentações com receptores  e 
                conversores. Há um fascínio no fato de você juntar algumas peças, 
                fazer uns ajustes e começar a receber  os sinais de colegas 
                radioamadores, ou mesmo de  broadcastings  localizados  a longas 
                distâncias . 
                                            Um conversor para Ondas Curtas 
                sempre foi a  maneira mais fácil  de  se envolver com recepção. 
                Tive a oportunidade de divulgar uma porção deles e há centenas 
                deles funcionando por aí. 
                                            Com o conversor montado, a maneira 
                mais fácil de ouvir é utilizar um receptor de Ondas Médias com a 
                sintonia “travada” na frequência de saída do conversor. Rádios 
                de carro, daqueles antigos, bem simples, de uma faixa só são, 
                sem dúvida, os preferidos para essas experiências. Mas, com a 
                modernização dos auto rádios, já não se encontram, nos famosos 
                “desmanches” aqueles  simples e bastante robustos rádios de 
                automóvel. 
                                            Resta-nos construir nossa própria 
                Segunda Conversão, ou como a chamavam antigamente,  a “Baixa 
                Frequência” para acoplarmos aos nossos conversores  caseiros. 
                Aqui mesmo, na Feirinha Digital, já sugeri algumas dessas 
                construções,  mas a gente  sempre experimenta coisas novas e 
                acaba melhorando o desempenho  do aparelho.   Foi  o  que 
                aconteceu com a “Segunda Conversão”. Com as modificações ficou 
                muito boa, mas sempre mantendo a simplicidade, que é a “pedra de 
                toque” de uma construção caseira: circuitos comuns   e  
                materiais facilmente encontráveis. 
                                            Foram montados vários protótipos, 
                alguns “na tabuinha”, com  réguas de ligação, pelo sistema de 
                soldagem de ponto a ponto, outros em placas de circuito impresso 
                e é claro que a aparência final, com as placas, fica bem melhor.  
                Mas, em ambos  os casos  os circuitos funcionaram lindamente. Os 
                desenhos e “providenciamentos” das placas de circuito impresso 
                ficaram a cargo de nosso amigo e colega  Delson, PY2DME,  que 
                fez um trabalho fantástico. Estou apresentando os circuitos do 
                misturador de 1600 para 455 kHz e da etapa de FI, pois as demais 
                partes  para um receptor de Ondas Médias são bastante conhecidas, 
                mas ao todo foram elaboradas 4 placas de circuito impresso: 
                misturador, etapa de FI, amplificador de áudio e oscilador de 
                batimento. Se você, depois de experimentar numa “penduragem”, 
                quiser fazer uma montagem caprichada  usando placas de circuito 
                impresso,  dê um “Alô” para o PY2DME ! 
                                          Boa experimentação ! Fev/20012. 
                 
  
      
  
 
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